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Na era da "inovação" e diante do entusiasmo por novos conceitos culinários nos últimos anos, novos restaurantes se desenvolveram, buscando mais flexibilidade do que antes.
O formato de loja "pop-up" para testar um canal, um local, uma tipologia de clientes, adaptar suas receitas, tornar-se conhecido, está em alta.
As "food-courts" também fazem sucesso.
Os restaurantes "pop-up" são populares desde os anos 2000 na Grã-Bretanha e na Austrália. Alguns clientes costumam usar as mídias sociais, como a blogosfera e o Twitter, para acompanhar o movimento desses restaurantes e fazer reservas online.
Com exceção do seguimento do luxo, que graças aos "pop-ups" estão mais espalhados pelas cidades, e do fato deste tipo de "restaurante" ou "loja de alimentos" facilitar a penetração de novas marcas no mercado, eles ainda perdem muito em conforto e qualidade.
Quanto aos "food-courts", vulga praça de alimentação, nada convenientes para quem gosta de privacidade, conforto, atenção e calma, muito menos pequenos jantares românticos ou almoço de negócios, pode ser interessante para um lanche entre amigos, uma boa comida em movimento ou uma refeição durante a qual um vegano pode comer com um paixonado por de bife mal passado.
Eu, particularmente, detesto praça de alimentação, mesmo as mais refinadas, onde cores, sabores e odores se misturam e o ruido é infernal. Mas a tendência é esta, vai quem pode , quem gosta e quem tem que...
Juliana T. Grazini dos santos (Paris, 11 de outobro de 2019)